RESULTADOS

12/02/2006

TRILOPEZ PRESENTE NO DESAFIO CRUCE DE LOS ANDES !!

No dias 10, 11 e 12 de Fevereiro, a Trilopez participou do ""Desafio Cruce de Los Andes"", através dos atletas Cynthia e Oswaldo Penhalber e Luiz Carlos Leal e Nilton Renó, todos associados da AFRESP, empresa que prestamos serviço. Acompanhem abaixo o relato da prova, enviada pelos atletas Cynthia Penhalber e Oswaldo Penhalber... DEMAIS !!! "" A prova foi muito legal. Com visuais incríveis e muito dura, principalmente porque, em vários trechos tinha muita pedra solta. No pimeiro dia, largamos da base do Cerro Bayo (aproximadamente 1200 m de altitude) e subimos até opico (mais ou menos 2000 m). Seguimos então pela crista do morro com um visual de lagos e montes nevados inacreditável, mas a dificuldade do terreno, nesta parte, era enorme, pois era um morro formado por pedras soltas e cortantes. Descemos o primeiro trecho por pedras e depois por um bosque. Uma descida interminável e tecnicamente difícil. Neste trecho o Leal levou um tombo e torceu o tornozelo, mas seguiu na prova. Depois da descida e de 10 km relativamente planos, acampamos na beira de um lindo lago (Lago Espejo). No acampamento só havia banheiros químicos, sempre limpos,. mas o banho tinha que ser num lago com água de degelo e, obviamente, sem sabonete!!! A organização fornecia apenas o jantar. No segundo dia, após desarmarmos a barraca, preparar o café da manhã e arrumarmos todas as tralhas, que seguiam em um container para o próximo acampamento, largamos para um trecho que prometia ser mais tranquilo. Na verdade, o segundo dia era tão difícil quanto o primeiro, apenas com a vantagem, para nós, de ser pela mata e não ter tantas pedras. Este dia também acabava na beira de um lago (Lago Nahuel Huapi) e o esquema de ""banho"" era o mesmo. Nesta altura, o atendimento médico parecia de campo de refugiados. Eram dezenas de atletas, com os mais variados problemas (na maior parte, machucados nos pés e tornozelos). Entres eles, o Leal fazia, toda manhã uma botinha no tornozelo para poder correr e a Cynthia alguns curativos nos pés. O médico era um santo! O terceiro dia largou muito mais cedo (às 8:00, contra 10:00 dos outro dias). Isso significava acordar no escuro e com muiiiiiiiito frio. Esse dia foi o mais tranquilo dos três, mas ainda assim, saímos de 650m e chegamos a 1500m, o tempo todo por trilhas no meio da mata. No final havia 4 km de asfalto em subida (que a orginazação avisava que eram 2,5) e a chegada era logo após a divisa da Argentina com o Chile. Logo após a chegada carimbávamos o passaporte. Comparando com o Prais e Trilhas, achamos que o nível dos atletas era muito mais alto, mas que as provas se equivalem em dificuldade (essa prova tem a dificuldade de ter 3 dias). Mais uma vez (de muitas que virão) nos sentimos bem preparados. Tanto nós quanto o Leal e o Nilton, viemos recuperando posições a cada dia. Nossos tempos foram: 5:40 no promeiro dia, 5:25 no segundo dia e 4:08 no terceiro dia. Total de 15:13. Bom, acho que, pelo menos por enquanto estamos bem no ranking Volta ao Mundo que você criou :-)) Depois da prova fomos para o Parque Torres del Paine e ""para soltar"" fizemos trekkings de 5 a 8 horas por dia com mochilas de 12 kg. O parque é maravilhoso. Se tiver oportunidade vá conhecer. Ficamos felizes quando voltamos e vimos que o Renato está melhor. Queríamos pedir para você mandar um abraço para ele e dizer que estamos torcendo para que ele se recupere bem rápido. "" REALMENTE S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L !!!! PARABÉNS QUARTETO !!!