RESULTADOS

17/06/2007

EXCELENTES RESULTADOS NA ESTRÉIA DA TRILOPEZ EM COMRADES !!

Paulo Lacerda: 7hs49´15"" - Melhor Brasileiro na Competição... Marcelo Jacó: 8hs26´08"" - 03o Melhor Brasileiro na Competição... Alexandre Oliveira: 8hs59´38"" - 11o Melhor Brasileiro na Competição... esse foi o RESULTADO ESPETACULAR que a Trilopez conquistou no COMRADES 2007 (89Km de Corrida na África do Sul) em sua primeira participação. O Brasil levou 49 atletas e a Trilopez obteve os resultados mais qualitativos para o nosso país dessa competição. Também temos que destacar toda garra demonstrada pelo atleta Eduardo Brunetti durante todo o treinamento, que o fez alcançar grandes resultados pessoais na Maratona de Santiago em Abril (best time) e na Maratona de São Paulo em Junho. No Comrades, infelizmente ele sentiu fortes dores musculares tendo que parar no Km 65. VALEU DUDU !!! Outros seis brasileiros também não completaram o percurso. ""Quando fiquei sabendo dos resultados no Domingo de manhã, bateu uma emoção muito forte... primeiro, de felicidade total pela sequência de ótimos resultados do Paulinho, Jacó e Alê... e depois, de preocupação com o Brunetti... não consegui ficar sabendo o que havia passado com ele... somente na Segunda de manhã ele me ligou e explicou as suas dores nas pernas... fiquei aliviado e feliz em saber que ele estava com um astral muito bom e pronto para encarar outro desafio: Um safari turístico africano"" comenta o Prof. Diego Lopez Comrades... Maratona de São Paulo... Maratona de Porto Alegre... IronMan... Maratona de Paris... Meio IronMan de Ubatuba... Meio IronMan de Mar del Plata... Meia Maratona de Lisboa... Meia Maratona de Miami... Volta de Ilha Bela... Volta de Floripa... Triathlon Internacional de Santos... sem dúvida nenhuma essa diversificação de provas, objetivos, perfis, atletas e metas são os que nos fazem cada vez mais fortes... FOMOS E VAMOS MUITO MAIS COM TUDO !!!! PARABÉNS A TODOS !!!! Acompanhem abaixo o depoimento do atleta Paulo Lacerda dias depois da sua conquista: ""Ola Diego, fiquei muito contente c/meu resultado, mas te confesso que no sabado a noite já estava com medo. não dorminos direito, levantamos as 2 hs da manhã, saimos do hotel as 3:15 hs para a largada 1 h. de van até a largada, um frio de 3/4 GC, te bater o queijo, pensei o que que eu estou fazendo aqui, coisa de doido, o jaco não para te tremer falei que ele estava c/mau de parkson, mas tudo bem voltando a prova, minha estrategia naquele momento foi entrar no funil de largada baia C me enfiei no meio da multidão p/esquentar o frio arrumei um cantinho sentei no chão p/descançar as pernas, tomei minhas vitaminas, comecei a rezar, depois rezei de novo e falei para mim mesmo, e vendo aquela multidão pensei qual seria minha estrategia p/fazer a prova sub 8 hs e me lembrei que meus amigos me chamam de Forrest Camp, então pensei comigo mesmo vou fazer igual a ele, vou começar correr aqui em cima e so vou parar la embaixo e tirando os que estão na minha frente os outros estarão todos me seguindo, e foi o que eu fiz corri, corri, corri, passei a maratona p/3:30, os 50 p/4:05, os 60 p/5:10, ai eu comecei a andar um pouco nas subidas mais fortes, e depois valtava a correr, passei os 80 km p/7 hs e falei vamos que vai dar e não deu outra quendo eu passei o Adauto fatava uns 5,5 km, então pensei devo ser o 1° brasileiro eu até chamei ele p/ vir comigo e ele me respondeu vai nessa que eu quebrei, eu tambem já estava cansado, mas pensando na possibilidade de ser o primeiro brasileiro e tambem quebrar o record do Branca, falei p/minhas pernas se voce chegou até aqui não vai me deixar na mão agora, vamos nessa já foram 84km, só faltam 5,300 mts, e não deu outra quando eu entrei no estadio p/os ultimos 300 mts, arranquei a BANDEIRA DO BRASIL que estava amarrado na minha cabeça durante toda a prova segurei-a com a 2 mãos levantei os braços p/ o alto e fui escutando o barulho da multidão, Brasil, Brasil, deu vontade de chorar cruzei a linha de chegada, estende a Bandeira sobre o tapete do chip e a beijei levantei as mãos p/o ceu me benzi e agradeci a DEUS, obrigado senhor por mais esta prova que foi a mais dificil e tambem pela distancia do BRASIL, faleu Diego pelos treinos foi dificil mas veio a recompensa. Parabens tambem p/ o Jaco o Alexandre meu parceiro de quarto roncador, e para o Brunetti que infelizmente não conseguiu terminar, e tambem para as esposas do Jaco/Rosana e do Brunetti/Izabel, que nos acompanhou, abraços."" Depoimento do atleta Marcelo Jacó: ""A prova é dura, mas menos do que eu havia imaginado. Nós treinamos o necessário... acho que o volume de treino foi fundamental para chegar bem."" Depoimento do atleta Eduardo Brunetti: ""Grandes amigos, Agora estou em Cape Town, vou ficar ate sabado e volto no Domingo para o Brasil, na segunda-feira, rumo ao meio de Pirassununga. Fiz alguns safaris, muito louco, vimos animais incriveis soltos na selva, sem controle, DEMAIS!!! Sobre a prova, acho que fizemos o que tinha que ser feito, mas infelizmente faltou alguma coisa para mim, acho que foi ""cabeca"", pois estava tudo sob controle ate o KM 44, depois que o bus de 12hrs passou por mim, veio o desanimo, e na velocidade que eu estava e com as dores que estava tendo, nao iria chegar para a medalha, pois iria fazer a prova em 12h30m, dai resolvi parar para nao me machucar e preservar o atleta, afinal, temos outras provas para fazer... Gostaria de agradecer ao Diego e aos treinadores o suporte nos treinos, e aos amigos Jaco, Alexandre e Paulinho, que proporcionaram significativos momentos de alegria nesta viajem. Depois contamos os casos de quem ronca e quem fala dormindo (rs...). Abcs"" Depoimento do amigo Ely Behar COMRADES 2007 RESPEITO, HONRA e SENTIDO ""Foram inúmeros desafios e obstáculos que enfrentei para viver este momento tão intenso e a base de tudo está nestas 3 palavras que elegi como título para meu relato : RESPEITO : está ligada as palavras da minha equipe que vem cuidando da minha preparação há alguns anos, referenciando Sócrates que disse “Conhece-te a ti mesmo; conhece as tuas forças e fraquezas; a tua relação com o universo; as tuas potencialidades; a tua herança espiritual; os teus objetivos e propósitos; avalia-te a ti mesmo”, todo o trabalho do Ricardo Arap, Eduardo Alde, Fernanda Lima e Tubarão foi que aceitasse as minhas condições e limitações que estava enfrentando nos treinos para que pudesse respeitar meu corpo e pudesse dar um passo adiante para realização dos próximos objetivos. HONRA : meu amigo sul-africano, com 13 Comrades realizadas e guia para os corredores internacionais me disse : “Ely, quando estiver correndo e avistar Durban, faltarão por volta de 7 km para completar o percurso, neste momento respire fundo, erga a cabeça e prepare-se para entrar no estádio com o peito estufado e muita honra e orgulho do seu feito, honra de um verdadeiro Comrades, guerreiro que bravamente percorreu este longo e árduo percurso com garra e determinação. Aproprie-se disto e cruze a linha de chegada”. SENTIDO : como faz parte da evolução de qualquer pessoa, estava buscando entender o significado de enfrentar situações extremas como esta corrida, ou seja, o sentido disto tudo e resolvi tentar observar o que passava na minha cabeça durante a corrida e o que me levava a atingir meus objetivos, além da determinação e garra que tenho. Tive muito tempo para pensar o que tinha sentido ou não em minha vida, várias fichas caíram, mas o mais legal foi que a maior parte do tempo corria dentro de um espaço vazio, onde não havia medo, temor, dúvida....absolutamente nada, apenas eu comigo mesmo curtindo cada passo, cada metro avançado e com a certeza que correr é muito mais do que um meio para chegar em um objetivo, mas sim uma expressão da minha personalidade e do amor que tenho pela liberdade e desafios ! SHOSHOLOZA “Avançar, superar os obstáculos – expressão zulu” São 5:15h am, faltam apenas 15 minutos para a largada da 82ª Comrades, largando de Pietermaritzburg para Durban, sentido descida (downhill), quando começou a tocar a música Zulu Shosholoza, muito silêncio e ansiedade pela largada, em seguida uma breve saudação dos organizadores, início da música Carruagem de Fogo e o famoso Canto do Galo seguido do tiro oficial de largada. Assim, começava minha Comrades, na qual estava participando pela segunda vez, mas sendo a primeira vez no sentido descida. Desde o começo estava muito concentrado e calmo, claro que a expectativa era muito grande, mas queria viver cada metro de forma consciente e sem extrapolar para que não sofresse no final. O percurso de descida é muito traiçoeiro, pois são 56km de descida, o que pode parecer fácil, mas conforme os quilômetros vão acumulando-se, o corpo passa a sofrer muito mais, principalmente os joelhos, devido ao esforço de “brecar” o corpo na descida. Mesmo no downhill é necessário o respeito pelas Big Five, que são os grandes Morros, uma alusão aos 5 mais respeitados animais africanos : Polly Shortts, Inchanga, Botha’s Hill, Fields Hill e Cowie’s Hill. Estava muito frio na largada, por volta de 6oC e todo o cuidado era pouco para aquecer o corpo nos primeiros 20km, sendo que já após 8 km enfrentei a primeira grande descida que é a Polly Shortts, sempre com a preocupação de manter meu ritmo constante e monitorando o tempo para conseguir completar abaixo de 9h, que era meu objetivo otimista. Ao completar esta longa descida, já era possível observar os primeiros raios de sol aparecendo e clareando o percurso, mas o frio ainda era muito intenso. Meu corpo estava respondendo bem, mesmo a minha preocupação com meu joelho esquerdo estava sob controle, apesar de uma dor leve, nada muito forte. A corrida estava transcorrendo bem, o sol já tinha firmado e a temperatura começou a subir, para minha alegria, assim já pude começar a liberar peso, tirando meu moleton e dando-o para uma criança que estava na beira da estrada assistindo a corrida. Neste exato momento, percebo um “ônibus” (grupo de corredores liderados por um marcador de ritmo para chegar em um determinado horário) passando por mim, mal começou a corrida e o sub-9 já vinha pedindo espaço, no momento até sai um pouco da minha corrida, mas deixei-o passar e continuei na minha estratégia, pois apesar de estar um pouco mais lento, estava no máximo uns 4 minutos acima do tempo para completar abaixo de 9 h, até aí nenhum problema para compensar na segunda metade da corrida, que diziam ser com mais descida ainda. Várias pequenas subidas e fortes descidas, já estava chegando no km 30 quando chegou Inchanga, este é um momento muito intenso da corrida, pois no sentido de subida é um divisor de águas, devido sua imponência e distância, mas no sentido de descida é traiçoeiro, pois tem uma forte descida, mais uma seqüência muito íngreme e longa de subidas, enganando pelo fato de muitos corredores não respeitarem e só correrem por estarem descansados, já que ainda estamos apenas completando 1/3 da corrida. Eu preferi ser mais conservador e andei durante 3 minutos para poupar o máximo de energia para o final. O que ajuda muito é que tem muita festa nos postos de abastecimentos, principalmente neste trecho. Apesar de manter meu ritmo, sinto que meu corpo já estava começando a sentir o esforço um pouco mais cedo que o normal, pois já estava chegando no Halfway, ou seja, na metade da corrida, estava a mais de 10 minutos além do meu tempo previsto e para piorar, assim que cruzei a metade, o “ônibus sub-10” passou por mim, achei muito estranho ainda pelo fato que pelo meus cálculos cruzei o halfway 11 minutos acima do tempo ideal para o sub-9, então procurei focar-me totalmente na minha corrida e aceitar que independente do resultado meu objetivo não era o tempo que iria conseguir e sim tudo que estava vivenciando, o momento, a experiência de simplesmente viver o presente, sentir cada passada como se fosse única. Logo em seguida, já estava passando pelo famoso Arthur’s seat e aproveitei para deixar uma flor e dizer em alto e bom tom : Good Morning Arthur, que é uma tradição da Comrades e com isto conseguir uma benção deste famoso corredor. Nem mesmo passei pelo Arthur’s seat, já pude avistar o Wall of Honour, um grande muro com várias pedras com o nome de diversos corredores que já completaram de forma honrosa a Comrades e meu nome já estava lá, foi uma sensação muito única e energizadora, pois eternamente farei parte da História da Comrades. O terceiro e temido Botha’s Hill já aproximava-se e nos momentos de subida já vinha alternando corrida com caminhada, mas sempre de forma cronometrada para impedir que meu corpo ficasse relaxado de mais para voltar a correr, mas respeitando-o o suficiente para que mantivesse minhas energias equilibradas para completar a corrida. Vários corredores sul-africanos passavam por mim e me agradeciam por estar correndo no país deles, era muito mais que um cumprimento formal, mas um gesto de muito carinho e consideração, realmente nobre e que mostrava o quanto respeitam nós corredores internacionais que temos que abrir mão de várias coisas e de nosso tempo para poder estar vivenciando uma corrida em um lugar tão distante como a África do Sul. Já próximo do km 60, tinha certeza que apesar de ainda ser possível chegar abaixo de 9h, sabia que teria que forçar muito meu corpo, podendo colocá-lo em um fadiga muito grande para continuar meus treinamentos em seguida, além do risco de uma lesão. Mesmo com este pensamento e consciência sabia que meu corpo dava sinais claros que já tinha absorvido todas as dores e cansaço, possibilitando que puxasse mais o ritmo e avançasse de forma firme e segura. Comecei a concentrar-me totalmente, buscando não interagir muito com o público e sim vivenciar o meu silêncio e meus conselheiros, digo conselheiros, pois neste momento escutava a voz de todos dizendo para ir adiante, continuar a correr e, principalmente, não focar-me no sofrimento. Este era um sofrimento positivo, um esforço seguido do forte impacto durante as descidas que fazia as pernas e os músculos fadigarem cada vez mais. Sentia cada vez mais uma forte força, puxando-me para correr, correr de forma livre, como estivesse num campo aberto de abraços abertos e totalmente livre, uma sensação única e intensa. Já sentia os quilômetros passando, sem preocupação e controle, não estava focado neles e sim na minha corrida, nos meus pensamentos, que apesar de estar num vazio, na verdade estava em contato comigo de uma forma muito profunda, serena e plena. Fui avançando e passando por centenas e centenas de corredores, já que nas descidas íngremes e subidas, quase que a maioria já alternava caminhada e corrida, mas eu conseguia só correr e correr, estava mais forte do que nunca. Por volta do km 65 passei pelo ônibus sub-10 e fui embora não tive nem tempo de curtir um pouco a animação do mesmo, apenas passei, admirei com todo respeito e parti para enfrentar o quarto grande morro que é o Fields Hill, a sua imensa descida que parece um grande alívio, na verdade é um grande perigo, pois não é um ponto para recuperar o tempo e sim gerenciar a energia que ainda resta, se houver. Apesar de todas precauções, não tive dúvida em apertar o ritmo, algo dentro de mim dizia para não ter medo e que meu corpo estava preparado para este sofrimento, assim fui correndo e correndo muito, mesmo com o risco calculado de ter que “pagar” por isto mais na frente quando viesse o último morro : Cowies Hill. O Cowies Hill representa o ponto de exaustão da corrida, pois tem se a vista da cidade de Durban, mas ainda faltam 18 km para conclusão da prova. Neste momento, só me lembro que perguntei para um corredor se ainda faltava algum Big Five pela frente e disse que era o último, mas que ainda haviam subidas pela frente, nem sei o motivo da minha pergunta, talvez por estar um pouco deslocado do percurso e concentrado nos meus pensamentos. No momento que entrei na estrada final, faltando apenas 12 km só lembro todas as palavras do Ricardo Arap (meu mestre e treinador) sobre o desafio e a importância de darmos um passo adiante e o quanto estava agradecido por ter tido a oportunidade de estar correndo naquele momento, daquela forma e intensidade. Foram 7 km seguidos que fiquei extremamente emocionando, chorando de alegria e prazer, estava realizado mesmo sem ter completado ainda a prova, mas tinha conseguido me apropriar de cada momento, cada quilômetro e, principalmente, de cada situação que passei e me fez amadurecer para que conseguisse estar correndo sem estar preso a um objetivo mensurável e sujeito a comparações. Aproximando-me do km 84, já estava praticamente entrando na cidade e de peito estufado, com o orgulho de um verdadeiro Comrades aguardando a minha coroação, fruto de minha dedicação, garra, amor e determinação, cada voz ecoada pelo público impulsionando e parabenizando-me por esta conquista. Assim que entro na cidade após alguns metros avisto a reta final que dará lugar ao grande Estádio imponente, com milhares de pessoas aguardando os bravos guerreiros. Acabo de passar pela marcação do último quilômetro, muitas palmas e aproveito para hastear minha pequena bandeira, mas coloco-a no peito, pois antes de tudo sou brasileiro e não de forma patriota, mas sim representando todos os 49 brasileiros que participaram e dedicaram-se durante vários meses para estarem participando deste grande desafio. Assim que avisto a entrada do Estádio, a emoção é muito grande, chegou o grande momento, piso na grama e logo pego a grande bandeira brasileira com o meu amigo Nato e faço questão de hasteá-la bem alta e berrar diversas vezes Brasil, Brasil, Brasil e cruzar da forma mais digna possível a linha de chegada, após exatas 9h37min de corrida ! Foram 1.248 km percorridos desde janeiro até cruzar a linha chegada, alguns treinos com muita dor outros com muita alegria, momentos de certeza e outros de dúvidas, mas o mais importante de tudo é que reencontrei o meu caminho. Este caminho que é permeado com o que temos de mais nobre na vida : A VONTADE, desejo este de ir sempre além e que nos faz despertar e manter-nos sempre caminhando e evoluindo por esta longa estrada que chama-se VIDA. Finalizando, gostaria de parabenizar os 49 guerreiros e guerreiras brasileiros que participaram bravamente da Comrades, tornando o Brasil o 2º maior grupo dentre os 42 países participantes : Paulo Lacerda, Adauto Paiva, Marcelo Rodrigues, Sérgio Quaresma, Ariovaldo Branco, Marcos Hofig, Wilson Bonfim, Eduardo Rodrigues, Samuel Toledo, Nato Amaral, Alexandre Oliveira, Gilmar Ost, Ana Márcia Ost, André Arruda, Cadu Zahaan, Edson Bittencourt, Ederaldo Telles Filho, Maria Bernardino, Margaret Cullura, Jorge Luiz, João Prestes, Tânia Alves, Aurélio Zancopé, José Carlos da Silva Marques, Tatiana Cremonini, Paulo Vieira Souza, Fábio Brandão, Wagner Ricca, Ana Maria de Queiroz, Fabrício Menezes dos Santos, Cleiber Lobo, Antenor Sakamoto, Tomaz Lourenço, Regina Gastaldo, Agnaldo Oliveira, Paulo de Almeida, Maria Eugênia Sahagoff, José Silva, Fernando Alves, Amaury Braga, Rodolfo Nascimento, Roberto Rodrigues, Eduardo Brunetti, Anderson da Silva Marques, Cheng Guimarães, José Mendes Ferrão, Schosiro Shibata e Paulo Bonet ! Agradeço especialmente meu amigo Nato que compartilhou comigo alguns treinos em plena selva e deserto africano, fato realmente inédito ! Obrigado e um forte beijo no coração de todos que participaram direta e indiretamente deste meu grande desafio e de toda minha preparação ao longo do ano, em especial para minha namorada Michele que está sempre ao meu lado !"" Info: http://www.comrades.com Dúvidas: equipetrilopez@hotmail.com